Suicide

No Rádio:
Megadeth ›Skin O' My Teeth
Pete Droge ›If You Don't Love Me (I'll Kill Myself)

Embora ainda rodeado de alguns mistérios, o suicídio continua a ser uma realidade: existe desde que o homem existe. Aparece quase todos os dias nos noticiários e a literatura, a música, o teatro e o cinema recordam-no frequentemente. Muito se tem falado, muito se tem escrito e muito se tem discutido sobre a temática da tentativa de suicídio ou consumação do mesmo. Psicólogos, médicos, assistentes sociais, sociólogos, antropólogos, entre muitos outros especialistas, têm-se dedicado a este tema.

Havendo muitos escritos sobre as causas dos comportamentos suicidas, considera-se que as principais se relacionam com factores sociais (situação familiar, profissional, condições religiosas, circunstâncias políticas e económicas, estrutura e densidade social, etc.), factores biológicos (depressão, agressividade, uso de drogas, etc.), factores psicodinâmicos e factores físicos (influências geodemográficas, a idade, o sexo, a raça e o temperamento, etc.). De vez em quando aparecem referências à influência do estado atmosférico e dos factores cósmicos, referências essas que têm mais um carácter especulativo do que científico.

É frequente as pessoas com comportamentos suicidas darem sinais de alarme, consciente ou inconscientemente, esses sinais indicam a necessidade de ajuda e a esperança de poderem ser salvas. Aparecem usualmente agrupados e geralmente são bastante perceptíveis. A presença de um ou mais destes sinais não é uma garantia de que a pessoa pretende cometer o suicídio - a única forma de ter a certeza é perguntando. Noutros casos, o suicida pode não querer ser salvo, e pode evitar dar sinais de alarme...

Alguns sinais de alarme que frequentemente são exibidos pelas pessoas que têm a intenção de cometer suicídio são:
- Afastar-se dos amigos e da família.
- Depressão, de uma maneira geral; não necessariamente a presença de uma doença mental diagnosticável, tal como a depressão clínica, mas indicada por sinais tais como:
• Dôr psicológica intolerável (por falta das necessidades psicológicas elementares);
• Perda da auto-estima (com incapacidade para aguentar a dôr psicológica);
• Constrição da mente (menos horizontes e menos tarefas);
• Isolamento (sensação de vazios e de falta de amparo);
• Desesperança (sensação de nada valer a pena);
• Egressão (fuga como única solução para acabar com a dor intolerável).

Já todos contactámos com esta realidade de algum modo. Ou já pensámos no assunto, ou alguém nos falou dele. Histórias de gente que silenciosamente tirou a sua própria vida ou tentou fazê-lo. O que tens a dizer sobre isto?