«do Gr. hedoné, prazer
s. m., antigo sistema filosófico que considerava o prazer como único fim da vida; doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.»
A vida em Portugal tem muitas agruras. Passamos a vida a lamentar-nos com isto e com aquilo (da vida que temos, dos empregos, da falta de dinheiro, do governo, do país, do futebol...), mas depois há uma outra parte da nossa existência que nos levanta a moral e nos faz continuar em frente neste circo que é a vida. O sentido do prazer.
O sentido do prazer orienta muitas das nossas decisões enquanto seres sociais. Fazemos determinados sacrifícios para depois podermos usufruir de um belo tempo de relaxamento... e prazer! Nem que seja passageiro e momentâneo. E como é bom saborear os belos prazeres da vida. Todos temos pequenas actividades que nos fazem sentir prazer ao serem realizadas. Por exemplo, dá prazer chegar a casa e tirar os sapatos! Libertar os pézinhos daquele sofrimento que foi estarem o dia todo enclausurados em asfixia... ou beber uma cervejinha fresca numa esplanada ao final do dia... pequenos rituais que praticamos na nossa curta existência de que realmente gostamos. Fruimos pequenos momentos de lazer e desprendimento que fazem com que nos sintamos bem.
Sempre acreditei no ensinamento latino Carpe Diem, (aproveita o dia) no sentido em que, se te sacrificas nas tuas obrigações para manteres uma certa estabilidade de vida, especialmente a nível económico, também tens que dispender algum do teu tempo a fazer algo de que gostes. Que te dê prazer fazer. Nem que seja descalçar os sapatos! Lol! Tens é que te "dar ao luxo" de proporcionares a ti próprio determinados momentos.
Não sei se repararaste, mas não faço uma única menção a sexo, ou actos sexuais. Falo de prazer casto! E a ti? O que te dá prazer fazer? Jogar computador? ;)
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