sexta-feira, abril 07, 2006

Long Live Piracy!

A Associação Fonográfica Portuguesa apresentou no dia 4 deste mês (terça feira), na Polícia Judiciária de Lisboa, 28 queixas-crime contra desconhecidos referentes a utilizadores de serviços de partilha de ficheiros de música através da Internet, anunciou o director-geral da organização, Eduardo Simões. O critério usado foi o do volume de faixas descarregadas, adiantou o assessor de imprensa da associação, Tiago Cardoso.

Cabe agora à Polícia Judiciária descobrir a identidade dos utilizadores de programas de troca de ficheiros de música através da Internet (tecnologia "P2P" ou "Peer-to-Peer"), tendo em conta que, nesta fase do processo, estão ainda protegidos pelo anonimato uma vez que os ISP's (Internet Service Providers - fornecedores do serviço de Internet) estão inibidos de revelar essas informações (plo menos por agora).


Eduardo Simões sublinhou, no entanto, que existem meios técnicos para identificar as pessoas que usam programas como o "Bit Torrent", "Kazaa", o "Limewire" ou o "eMule", entre outros. Este tipo de programas permite que os utilizadores façam "downloads" e troquem vários tipos de ficheiros protegidos por direitos de autor.

John Kennedy, presidente da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, anunciou uma nova vaga de processos judiciais na Europa contra pessoas que tenham partilhado ficheiros de música de forma ilegal na Internet. Portugal é pela primeira vez incluído neste programa de combate à pirataria de música. Em Portugal as vendas de formatos físicos como os CD desceram 40 por cento (porque são baratíssimos especialmente quando acabados de sair - não haja dúvida!) nos últimos quatro anos, com a troca de ficheiros na Internet a crescer cada vez mais. Os processos judiciais da IFPI não são só contra pessoas que de forma ilícita fazem "downloads" de música, mas especialmente contra os responsáveis pelos "uploads", que disponibilizam os ficheiros (em partilha) para quem os saca na rede.


Estes c****** querem prender a nossa Mula! Querem acabar com a liberdade num dos únicos locais onde ela ainda subsiste! Querem impedir que façamos downloads de músicas quando nos chulam já uma percentagem de cada CD virgem que compramos (sabiam)? Estão a tentar alarmar as pessoas! Assustá-las para as dissuadir. Vão encarcerar milhares é? Há prisões para essa gente toda? Vamos comprar "mp3" (no iTunes por ex) quando sabemos que a qualidade/fidelidade não é equiparável a um "wav" (formato normal de CD adquirido na loja)? Estão todos loucos... e baixar o preço dos albums não?

(há opiniões no rádio para escutar - obrigado Filipa!)
E vocês? O que sacam da net? Que pensam desta polémica toda? Peço no entanto que levem em consideração este manifesto que tem questões relacionadas bastante pertinentes.

Pirates unite to fight!

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